terça-feira, 21 de abril de 2009



10 top-dicas para você discutir a relação com a sua amada, sem traumas!




Siga as regras à risca e você vai ficar maravilhado – e ela, mais apaixonada!


1- NÃO INTERROMPA – ouça-a atentamente, de modo solidário e olhando em seus olhos.
2- MANTENHA A MENTE ABERTA – não julgue. Pular para conclusões precipitadas ou querer achar a saída certa ou errada impede você de ouvir adequadamente. Pense bem antes de dizer uma resposta, principalmente se for uma reação do tipo emocional.
3- OUVIR É A PRIORIDADE – ouça sem planejar no que você vai falar em retorno. Conscientize-se que você precisa ouvir. Faça contato visual. Cuidado para não prestar atenção na TV, olhar os jornais ou tentar terminar uma tarefa.
4- USE O FEEDBACK – deixe sua esposa perceber que você a compreendeu. Reinicie a sua fala pelo que ela estava dizendo, dê a ela um feedback. Diga que você gosta de ouvi-la falar, que a compreende e abra uma possibilidade de não ter entendido direito o que ela estava querendo dizer.
5- OBSERVE O NÃO-VERBAL – observe o extra verbal e dicas – tanto as suas quanto as dela. Exemplo encolher os ombros, tom de voz, cruzar pernas e braços, fazer “sim”com a cabeça, olhar nos olhos dela, expressões faciais, desviar o olhar e outros.
6- NÃO ADOTE CERTOS PADRÕES – Tente não cair em padrões como “ler a mente dela”, recitar, julgar, devanear, mudar o que ela acabou de dizer, aconselhar, brigar, achar-se o dono da verdade, mudar de assunto, ficar na defensiva, botar panos quentes etc.
7- NÃO PERCA O FOCO – foque nos pontos principais que sua esposa estiver falando. Você pode perguntar para entender melhor o que acha que ouviu.
8- A MULHER É DIFERENTE DO HOMEM – usualmente, homens e mulheres se comunicam de modo diferente. Estando consciente dessa diferença, você poderá ampliar as suas habilidades de ouvir. Os homens geralmente querem falar para dar informação ou tentar resolver o problema. Mulheres tendem a falar para se comunicar com alguém ou pedir informação. As mulheres normalmente falam mais sobre relacionamentos do que os homens. Os homens são geralmente mais preocupados sobre certos detalhes do que as mulheres.
9- MOSTRE RESPEITO – respeite os pontos de vista da sua esposa, mesmo que você não concorde com o que está sendo dito.
10- CUIDADO COM OS CONSELHOS – não aconselhe a menos que ela peça. “se conselho fosse bom...”

domingo, 19 de abril de 2009

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL recebere presentação da ABP

Documento protocolado ontem alerta para o não cumprimento de legislação referente às políticas públicas de saúde mental.
A ABP protocolou ontem no Ministério Público Federal uma representação que alerta para o não cumprimento, por parte da Coordenadoria de Saúde Mental do Ministério da Saúde, da Lei 10.216/2001, da Portaria nº 1.101, de 12/06/2002 (que estabelece o índice de 0,45 leitos por cada mil habitantes para atender a demanda por internação psiquiátrica no Brasil) e da Portaria nº 1899/2008, que criou o Grupo de Trabalho sobre Saúde Mental em Hospitais Gerais.
O documento detalha informações sobre a maneira como a reforma da assistência em saúde mental vem sendo implantada. Segundo a representação, o processo traz prejuízos ao atendimento da população que utiliza o Sistema Único de Saúde pelo baixo número de leitos hospitalares e pela insuficiência de instrumentos terapêuticos adequados.
Além disso, o texto demonstra que o Ministério da Saúde não cumpre os prazos e metas estipulados pela legislação e pelas portarias da área de saúde mental. Clique aqui e leia uma cópia do documento.
Para o presidente da ABP, João Alberto Carvalho, a iniciativa é um marco na atuação política da entidade. “Após diversas tentativas de colaborar com as autoridades para a condução adequada do processo de mudança no modelo de assistência, decidimos que é o momento de cobrar incisivamente o cumprimento da legislação referente à saúde mental”, declarou.

sábado, 11 de abril de 2009

TDAH - Neurobiologia da Hiperatividade e Atenção

De 4 décadas para cá, as hipóteses causais do TDAH foram desde causas singulares como fatores dietéticos e exposição ao chumbo até o que se pensa hoje do TDAH como um transtorno complexo, multifatorial e causado pela confluência de inúmeros fatores de risco como o genético, ambiental, psicossocial e biológico. Estudos de neuroimagem tem mostrado alterações patológicas tanto de cunho estrutural como funcional em circuitos fronto-subcorticais-cerebelares.
Muitas das discussões sobre o diagnóstico do TDAH se originam da dificuldade de se replicarem os resultados dos inúmeros estudos sobre as diferenças no funcionamento do cérebro entre os portadores de TDAH e os não-portadores.
Uma área recente de pesquisa tem focado alteração na transmissão dopaminérgica nos gânglios da base.
Este foco na transmissão dopaminérgica alterada baseia-se nos efeitos clínicos do metilfenidato e anfetamina, ambos psicoestimulantes e que aumentam a concentração endógena de dopamina na fenda sináptica pela inibição do transportador de dopamina (DAT). Suporte para esta hipótese é dada por estudos de MRI – ressonância magnética estrutural mostrando o volume cerebral em crianças com TDAH, incluindo o nucleo caudado e cortex pré-frontal direita, regiões receptoras dopaminérgicas da substância nigra e tegmento ventral no cérebro medial.
Hiperatividade motora é sintoma proemintente do TDAH. Estudos clínicos relatam de longa data a relação entre transmissão dopaminérgica e hiperatividade.
O psiquiatra Dr Martin Teicher, PhD da Universidade de Harvard, e sua equipe, mediram a atividade motora durante testes cognitivos em meninos com TDAH. Eles observaram que o grau de atividade motora poderia estar relacionada ao fluxo sanguíneo nos gânglios da base e cerebelo.
Dr Teicher e sua equipe desenvolveram um novo método de ressonância magnética, a T2 relaxometria, para acessar indiretamente o volume sanguíneo do estriado (caudado e putamen) de meninos de 6 a 12 anos em condições basais. As crianças completaram o teste computadorizado de vigilância enquanto um sistema com raio infravermelho capturava e salvava todos os movimentos dos meninos. Os achados serviram para se determinar se havia associação entre as medidas da relaxometria e a capacidade de inibição da atividade motora durante a realização de testes monótonos mas obrigatórios.
Meninos com TDAH tiveram medidas mais altas pela relaxometria no putamen bilateralmente do que o grupo controle. Observou-se estreita correlação com a capacidade da criança ficar parada sentada e seu rendimento ao cumprir um teste computadorizado de atenção.
Tratamento diário com metilfenidato mudou significativamente os resultados da relaxometria no putamen em crianças com TDAH. As alterações se mostratam relacionadas ao fato do metilfenidato estar ou não sendo usado.
O TDAH pode estar intimamente ligado a anormalidades funcionais no putamen, totalmente envolvido na regulação da atividade motora.
Dr Teicher examinou varias áreas cerebrais enquanto os sujeitos realizavam uma atividade básica visuo-motora de resposta. Foi observado o comportamento motor durante o teste. Além do putamen, foi estudado o caudado e o tálamo. O putamen mostrou intima relação com o comportamento motor, ao contrário do caudado e do tálamo. O metilfenidato produziu efeitos consideráveis sobre atividades de atenção e concentração. Ele também aumentou o tempo gasto imóvel em 126%.