sábado, 27 de junho de 2009


A neuropsiquiatra Dra Evelyn Vinocur apresentou dois posteres no XX Congresso da Abenepi, junho 2009, Campinas.

Grupo de apoio a pais e portadores de TDAH com incentivo à leitura dia 29 de junho 2009, segunda feira próxima!!!


local: Av 28 de Setembro 389 - sétimo andar - auditório - Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ
HORÁRIO: 20 hs


tel: 021 2576-5198 ou 021 7811-1694
O grupo de apoio a pais e portadores do TDAH será realizado na segunda-feira, dia 29 de junho de 2009, na próxima segunda -feira, as 20 HORAS.
Os nossos grupos tem sido um verdadeiro sucesso!
Portadores e familiares do Rio de Janeiro e de outras cidades do Estado do Rio comparecem ao grupo e a troca entre essas famílias enriquece muito o grupo.
Cada participante coloca as suas questões para o grupo que troca vivências, experiências, dúvidas e angústicas que vem sofrendo.
A neuropsiquiatra Dra Evelyn Vinocur e a Psicóloga Rita Tavares, ambas especialistas em Saúde Mental da Infância e Adolescência e Psicoeducação para criancas, jovens e adultos, realizam dinâmicas com o grupo, com o objetivo de avaliar funções de extrema importância no TDAH como atenção seletiva, atenção sustentada, perseveração, distratibilidade, inibição de impulsos inadequados, controle da impulsividade, habilidade social, resolução de problemas e outros.
É servido um lanche e ao final, sorteamos o livro NO MUNDO DA LUA, do Prof. Paulo Mattos.
Contamos com a presença de todos vocês para os próximos encontros.
Estamos promovendo, junto aos participantes, a realização de exercícios específicos em treinamento de habilidades sociais e resolução de problemas, uma vez que desenvolver as funções executivas nos portadores e mesmo nos familiares é de suma importância.
Tragam seus familiares e amigos!!


VAMOS DIVULGAR O GRUPO PARA QUE MAIS PESSOAS POSSAM ENTENDER MELHOR O QUE É O TDAH E SUAS CONSEQUENCIAS.


Um abraço a todos, e até segunda-feira, dia 29/06!


Evelyn Vinocur

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Dra Evelyn Vinocur apresentou dois posteres sobre Transtorno Bipolar na infância e adolescência no Congresso da Abenepi.
A Dra Evelyn Vinocur participou do XX CONGRESSO DA ABENEPI, REALIZADO EM CAMPINAS ONDE APRESENTOU DOIS POSTERES SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. O Congresso contou com a presença de cerca de 1500 psiquiatras da infância e adolescência e todos os temas foram abordados, com profissionais renomados na área.

Saúde mental sem atenção

O Jornal do Commercio, uma das principais publicações jornalísticas do estado de Pernambuco, veiculou hoje um editorial sobre a política de assistência em saúde mental no Brasil. O texto foi produzido com base em uma entrevista concedida à equipe do jornal pelo presidente da ABP, João Alberto Carvalho.

Leia abaixo o editorial:

Saúde mental sem atenção

Tomando por base o histórico da reforma da política de saúde mental no Brasil, ainda deve permanecer por um bom tempo a atualidade da entrevista, a este jornal, do pernambucano João Alberto Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. O processo lento das transformações exigidas numa área tão delicada como essa não é apenas lastimável, mas condenável. Como se os poderes públicos responsáveis pela saúde de todos os brasileiros não tivessem a noção da urgência que exigia a Lei 10.216, de 6 de abril de 2001, que deu uma nova direção à assistência em saúde mental, tendo por norte a extinção dos manicômios.Essa é uma história que vem de 1978, com o início de uma campanha, através do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), pelos direitos dos pacientes psiquiátricos. Passou a ser denunciada como escandalosa agressão aos direitos humanos a violência dos manicômios, parte de um cenário mais amplo e mais grave ainda, porque violência associada à mercantilização da doença mental, com o domínio de uma rede privada de assistência. Aqui mesmo, no Recife, se denunciava, então, o internamento de alcoólatras como portadores de transtornos mentais, submetidos a tratamento quimioterápicos muito próximos da lobotomia. Em 1987, o II Congresso Nacional do MTSM, em São Paulo, adotou como lema Por uma sociedade sem manicômio.Também em 1987 surgiu o primeiro Centro de Atenção Psicossocial, em São Paulo, e em Santos teve início um trabalho que se transformou no ponto de partida do processo de reforma psiquiátrica no Brasil. Ali o município passou a intervir em um hospital psiquiátrico onde se reproduzia o cenário comum a todo País, de maus-tratos e morte de pacientes. Foram implantados Núcleos de Atenção Psicossocial e criadas cooperativas com residências para os egressos do hospital. Dois anos depois, isto é, há 20 anos, o deputado Paulo Delgado, de Minas Gerais, deu entrada na Câmara Federal a projeto de lei regulamentando os direitos das pessoas com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios.A partir de 1992, movimentos sociais conseguiram aprovar em vários Estados as primeiras leis determinando a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos e começa a se definir uma política do Ministério da Saúde para a saúde mental. O projeto do deputado Paulo Delgado, porém, só foi aprovado 12 anos depois, mais um sintoma da ausência de consciência nacional para o problema da saúde mental. Tanto que, com mais de uma década de reforma psiquiátrica ainda são encontrados hospitais lotados de portadores de doença mental. A questão foi dirigida ao presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria e ele explicou que houve nesse período a preconizada desospitalização, mas não foram progressivamente instalados ambulatórios e outras formas de hospitalização necess&a acute;rias e indicadas.Para o dirigente da entidade nacional de psiquiatria, a reforma não avançou porque faltou determinação para fazer em tempo apropriado a transição do sistema: “O discurso foi privilegiado. A lei existe e tecnicamente representa um avanço inédito, mas falta oferecer o que a lei determina”, disse João Alberto Carvalho. E como exemplo do descaso com que esse problema é visto, ele informa que a associação publicou em 2006 e entregou três vezes ao Ministério da Saúde diretrizes para um modelo de assistência em saúde mental, mas sem retorno. Faz parte dos estudos da associação o cuidado preventivo, com ações para crianças, escolas e populações de maior risco. Um modelo que não implica em grandes gastos, sequer uma pequeníssima fração do que se vai gastar par a organizar a Copa do Mundo de 2014. Mas essa é outra história.


NewsLetter da ABP de 10 de Junho de 2009

Associação Brasileira de Psiquiatria


Psiquiatras do Nordeste debatem neurociências
A cidade de Natal recebeu, de 4 a 6 de junho, a XIII Jornada Nordestina de Psiquiatria. O tema central do evento, que é organizado pela ABP em parceria com a Associação Norte-Riograndense de Psiquiatria (ANP), foi “Contribuições das Neurociências à Prática Clínica Psiquiátrica”.A presidente da federada, Myrna Maria Chaves, falou sobre as metas traçadas para a realização das atividades. “O tema da Jornada foi também o objetivo dos organizadores. Buscamos que o evento tivesse qualidade científica, para permitir a melhoria da prática clínica”, comentou.
Cerimônia de abertura foi realizada em auditório do hotel que abrigou o eventoPara o presidente da ABP, João Alberto Carvalho, os objetivos foram alcançados. “Apesar das grandes diferenças regionais, principalmente no âmbito econômico, a psiquiatria do Nordeste mantém suas qualidades científicas e institucionais, que ficam evidenciadas em oportunidades como essa”.Clínica e neurociênciasA programação científica teve atividades sobre temas variados e a participação de especialistas reconhecidos nacionalmente. Um dos principais destaques foi a conferência de abertura, apresentada pelo presidente da ABP, João Alberto Carvalho.Na apresentação, que teve como tema “As neurociências no contexto do mundo atual: contribuições e perspectivas”, ele falou sobre as falsas dicotomias que são relacionadas ao desenvolvimento científico. Segundo o especialista, os profissionais devem abandonar a ideia de que os avanços neurocientíficos podem excluir as questões emocionais na prática clínica em psiquiatria.As neurociências também foram tema de um curso que aconteceu na tarde do primeiro dia de evento. A atividade coordenada por Douglas Dogol Sucar, que também esteve à frente da Comissão Científica da Jornada, teve participação dos professores Márcio Tassino e Paulo Belmonte de Abreu.O evento abrigou outro curso, destinado a médicos do Programa Saúde da Família, sobre conceitos básicos da psiquiatria. As aulas foram divididas em dois módulos, nos quais foram apresentadas informações sobre transtornos de ansiedade, depressão, transtorno bipolar, transtornos alimentares, esquizofrenia, demências e dependência química. O secretário regional da ABP, José Anchieta Maciel, foi um dos professores.Durante a Jornada, foi realizado o I Encontro dos Residentes de Psiquiatria do Nordeste, que teve participação do coordenador da Comissão de Residência Médica da ABP, Ibiracy Camargo, e da 2ª secretária da instituição, Rosa Garcia Lima.No total, a programação científica da XIII Jornada Nordestina de Psiquiatria teve 15 mesas-redondas, 4 conferências, 2 cursos e uma sessão de pôsteres. Além dos nomes já citados, a Jornada teve participação de especialistas como os diretores da ABP Luiz Alberto Hetem, João Carlos Dias e Helio Lauar e os professores Marco Antonio Brasil, Helena Calil, Juarez Oliveira Castro, Rubens Santos Silva, Manuela Garcia, Jane Lemos, Everton Sougey, José Alves Gurgel e João Dummar Filho. NewsLetter da ABP de 08 de junho de 2009Associação Brasileira de Psiquiatria


Prevenção ao suicídio
A ABP iniciou mais um programa voltado ao esclarecimento da população sobre saúde mental. Na última sexta-feira (05/06), a Associação realizou um debate inédito com profissionais dos principais veículos de imprensa do país para discutir a abordagem do suicídio na mídia.O evento, que teve apoio da AMB, foi realizado na Hospitalar 2009 – a maior feira de saúde da América Latina. “A promoção do debate representa a conquista de um importante espaço para a discussão da saúde mental nesta grande feira do setor”, avaliou o presidente da ABP, João Alberto Carvalho.Segundo ele, o debate foi altamente produtivo. “Pudemos prestar esclarecimentos aos jornalistas e ouvir seus questionamentos e dificuldades”, comentou. Também participaram da atividade os psiquiatras Carlos Cais, de Campinas (SP), e Jair Segal, de Porto Alegre (RS), que abriu os trabalhos.O médico gaúcho expôs dados de uma pesquisa genética sobre o comportamento suicida e destacou informações significativas sobre o suicídio, que é a terceira causa de morte entre jovens (15-35 anos).O pesquisador também falou sobre a alta incidência do problema em algumas regiões, como o sul do País: Florianópolis e Porto Alegre estão entre as três capitais brasileiras com maior índice de suicídios.Segal ressaltou ainda que as mortes por suicídio encontram-se estáveis, ao contrário das outras causas externas de óbito, como acidentes de trânsito e homicídios. “Isso demonstra que faltam ações preventivas e políticas públicas, como as campanhas de educação no trânsito que tiveram reflexos positivos na sociedade”.
O psiquiatra também ressaltou que 90% das pessoas que cometeram suicídio tinham algum transtorno mental, o que demonstra uma possibilidade real de prevenção. Provocado pelos jornalistas presentes, Segal aprofundou a explicação sobre a neurobiologia na tentativa do suicídio, que correlaciona a atividade serotoninérgica a fatores genéticos, ao sexo masculino, a abusos na infância, uso de drogas e colesterol baixo. Papel da mídiaO psiquiatra apresentou estudos que demonstram o reflexo da abordagem do suicídio pela mídia no comportamento social. Uma das pesquisas citadas aponta que depois da exibição de uma série de TV, na Alemanha, cuja chamada mostrava jovens se jogando nos trilhos do metrô, o número de mortes por ato suicida, sob o mesmo cenário, aumentou cinco vezes naquele país. “Quando a série acabou o número de suicídios caiu, mas quando foi reprisada os casos voltaram a surgir”, afirmou Cais.O médico também apresentou boas práticas que podem ser adotadas pela imprensa no noticiário de mortes por suicídio. “Ao contrário do que de pensa, os veículos de comunicação têm de noticiar o suicídio. O problema está na maneira de como o fato é divulgado”, afirmou o psiquiatra paulista.Para Cais, o principal problema está na “glamourização” do ato suicida e na identificação de forma simplista da causa do ato. “Uma pessoa que comete suicídio após o fim de um relacionamento, por exemplo, apresenta um quadro muito mais complexo do que o apresentado na matéria. Também não é recomendável mostrar a comoção em torno desta morte porque pode associá-la a um ato de heroísmo”. DebateOs jornalistas mostraram-se interessados em receber orientações da ABP sobre como abordar o tema suicídio na mídia e fizeram sugestões, entre elas a expansão desta iniciativa junto a editores. “Foi um debate aberto, onde pudemos trocar ideias e, sobretudo, apresentar informação de qualidade a formadores de opinião. Esta é apenas a primeira de muitas ações da ABP nesse sentido”, afirmou João Alberto Carvalho.O presidente da Associação enfatizou que o objetivo do debate foi discutir alternativas para a ampliação do papel da mídia na prevenção ao suicídio e encontrar, em conjunto com os jornalistas, alternativas éticas para o esclarecimento da população.João Alberto também falou aos jornalistas que a ABP elegeu a prevenção ao suicídio como tema central das suas ações no período 2009-2010. Entre elas, destacam-se a publicação de um manual voltado para a população leiga, nos moldes do programa ABP Comunidade, além de folhetos e material educativo. “Também faremos uma campanha nacional de esclarecimento e prevenção ao suicídio, com uma série de entrevistas e um vídeo institucional”, explicou.Como sequência ao debate, a ABP vai incluir um novo capítulo – sobre suicídio – em seu Manual de Imprensa. NewsLetter da ABP de 08 de Junho de 2009 - Prevenção ao suicídio Associação Brasileira de Psiquiatria

sábado, 6 de junho de 2009


DRA EVELYN VINOCUR
ESTARÁ PRESENTE NO CONGRESSO DA ABENEPI 2009
A Dra Evelyn Vinocur estará participando de mais um congresso de psiquiatria e neurologia da infancia e adolescencia, em Campinas. A Dra Evelyn estará apresentando dois posteres no Congresso, sobre bipolaridade no escolar e ideação suicida em adolescente. Ela retorna no dia 14, domingo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


ABP assina parceria com Ministério Público de SP
Na próxima sexta-feira (05/06), representantes da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) assinarão um Termo de Cooperação Técnica. O documento oficializa um trabalho de colaboração entre as instituições no qual a associação médica deve oferecer subsídios técnicos para a atuação dos juristas na área de saúde mental.
O objetivo do acordo é fiscalizar e promover medidas para a melhoria das ações e serviços prestados, além de prezar pelo respeito aos direitos dos portadores de transtornos mentais. O texto detalha as atividades que serão desenvolvidas: além da assistência mútua em atividades de interesse conjunto, as instituições deverão promover palestras, cursos e seminários sobre aspectos relativos à assistência em saúde mental.
Assim, a Associação Brasileira de Psiquiatria se compromete a prestar orientação e apoio técnico para apurar fatos que possam configurar violação dos direitos dos doentes mentais ou a inadequada prestação de serviços de saúde mental, executados pelo Poder Público ou por entidades particulares.
Por sua vez, o Ministério Público do Estado de São Paulo fornecerá subsídios para a realização de ações conjuntas, visando a adequação das ações e serviços de saúde mental e a melhoria no atendimento das pessoas portadoras de transtornos mentais.
A oficialização da parceria acontecerá na sede do Ministério Público paulista, às 15h. O documento será assinado pelo Procurador-Geral de Justiça do MP-SP, Fernando Grella Vieira, e pelo presidente da ABP, João Alberto Carvalho.